O EXTREMO OPOSTO DAS VIRTUDES SÃO OS VÍCIOS

As virtudes não são um conjunto de regras moralistas, mas instrumentos para a felicidade e lutar para adquiri-las é o caminho para quem deseja uma vida feliz.

Por Claudio Cesário - Rio de janeiro, 13 de maio de 2023.
                                                                

Ser feliz é o fim último do homem, mas comumente os homens caminham perdidos em busca desse fim e acabam sucumbindo pois não percebem seus vícios suplantando suas próprias virtudes. O ser humano dominado pelos vícios está muito longe de encontrar a felicidade plena. Afinal de contas, as virtudes não são um conjunto de regras moralistas, mas instrumentos para a felicidade.

As virtudes são traços de caráter altamente valorizados em todas as culturas do mundo. Elas são consideradas como qualidades que permitem aos indivíduos viverem suas vidas de maneira plena e satisfatória, e também ajudam a construir uma sociedade melhor. Mas, assim como as virtudes, os vícios também são uma parte essencial do nosso caráter. E, de fato, o extremo oposto das virtudes são os vícios.

Os vícios são comportamentos que, quando praticados em excesso, podem ter consequências prejudiciais para a vida do indivíduo e para as pessoas ao seu redor. Eles podem assumir muitas formas, desde o uso excessivo de drogas, álcool, prostituição e até a procrastinação e a falta de responsabilidade. Embora os vícios possam trazer prazer momentâneo, eles geralmente resultam em danos a longo prazo, tanto para o indivíduo quanto para a sociedade.

Um dos exemplos mais evidentes da relação entre virtudes e vícios é a moderação. A moderação é uma virtude que envolve o equilíbrio e a autodisciplina. É a capacidade de evitar excessos em tudo, desde a comida e a bebida até as atividades de lazer e trabalho. Quando praticada de maneira saudável, a moderação pode ajudar os indivíduos a alcançarem seus objetivos e viverem suas vidas de maneira equilibrada e plena. No entanto, quando a moderação é levada ao extremo, pode levar a abstinência de um vício, resultando, posteriormente, em comportamentos obsessivos e prejudiciais para a saúde mental e física.

Outro exemplo é a coragem, que é uma virtude altamente valorizada em todas as culturas. A coragem é a capacidade de enfrentar o medo e a incerteza com determinação e resolução. Quando praticada de maneira saudável, a coragem pode ajudar os indivíduos a alcançarem seus objetivos e superarem obstáculos. No entanto, quando a coragem é levada ao extremo, pode se transformar em imprudência, resultando em comportamentos perigosos e prejudiciais para o indivíduo e para a sociedade.


A lista de exemplos poderia continuar, mas o ponto principal é que o extremo oposto das virtudes são os vícios. Embora muitas vezes possam parecer opostos, na verdade são dois lados da mesma moeda. Os indivíduos devem encontrar um equilíbrio saudável entre esses traços de caráter para viverem suas vidas de maneira plena e satisfatória.

Em última análise, é importante reconhecer que tanto as virtudes quanto os vícios fazem parte do nosso caráter e da nossa experiência humana. Eles são um reflexo da nossa natureza humana, e cada um deles pode ter um impacto significativo na nossa vida e na sociedade como um todo. A chave é encontrar um equilíbrio saudável entre esses traços de caráter e usá-los de maneira consciente e responsável para alcançar nossos objetivos e viver nossas vidas de maneira plena e satisfatória.

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Claudio Cesário é jornalista, graduado em Letras - Português/Inglês - e suas respectivas Literaturas. Professor de português, revisor e lexicógrafo, desde 2012 trabalha na gestão e produção de conteúdos linguísticos. Licenciado pela Universidade Castelo Branco, atua nas áreas do ensino fundamental II, ensino médio e cursos preparatórios, lecionando português a crianças, jovens e adultos. Colabora ainda na revisão ortográfica e científica de livros didáticos, artigos, monografias e trabalhos de conclusão de curso (TCC).


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